quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

PRESÉPIO : A FAMILIA DE REFERÊNCIA


Mais um Natal... esperança, paz, alegria: tudo isto paira no ar. Chegará?
Possivelmente que não. Quanta injustiça ainda paira sobre este nosso mundo. Não foi para isso que Ele nasceu e até morreu por nós, pois não?
Neste Natal, e hoje mais que nunca, temos a missão de falar bem alto, e dizer ao mundo que nasceu o salvador do Homem na sua plenitude. Nasceu o Homem de concenços de de Paz.
Vai nascer o NOSSO SALVADOR, JESUS CRISTO SENHOR.
BOM NATAL PARA TODOS

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

MENINO À JANELA

Na entrada em vigor do Tratado de Lisboa, não podemos deixar de saudar o seu capítulo XVII que «reconhece o contributo específico das Igrejas na integração europeia, bem como o contributo vital que prestam à vida social e cultural dos diferentes Estados membros»


Não é iniciativa oficial da Igreja nem de Espanha nem de Portugal. A ideia surgiu entre nós no Facebook. E propõe uma operação simples: colocar na janela ou na varanda um pequeno estandarte vermelho com a imagem do Menino Jesus. Apenas isso, na época do Natal. Para dar visibilidade ao Menino de Belém que anda substituído por tantos símbolos que nada são e nada dizem a não ser que há abundância de quinquilharias à venda em esquina próxima.
Não é de agora esta mistura do Natal com o comércio. Até se pode compreender, como se entende a proximidade de lojas junto dos santuários e que isso constitua uma oportunidade de as pessoas terem as suas lembranças e de quem vive do comércio possa recompor-se de eras difíceis como a que atravessamos.
Mas parece que de há uns anos a esta parte o problema tem outros contornos: algum silenciamento programático, ideológico, do religioso no espaço público. Empurrando-o exclusivamente para o privado e o individual, riscando-o mesmo da história. Os suíços acabam de referendar a proibição de construir no território minaretes (torres de mesquitas). Os crucifixos receberam ordem de expulsão dos lugares públicos, foi chumbada, no início, a referência ao cristianismo na “Constituição Europeia”.
Deve afirmar-se, para bem da fé e da sociedade, o Estado laico, o respeito pelas diferentes Confissões religiosas, os direitos das crenças minoritárias, a total ausência de proselitismo ou de intromissão religiosa na consciência das pessoas. Bem como uma informação aberta sobre os diversos credos, com um total respeito pela liberdade de cada um. Mas à sombra desse legítimo cuidado não se pode riscar da história o património dum povo, a afirmação de grandes valores assentes na natureza e nas aquisições históricas e religiosas - sem se negar a evolução, a inovação, os desafios novos do presente e do futuro.
É aqui que se situa a nobreza dum povo como o nosso que não destrói os Jerónimos para realçar a Torre de Belém, nem retira dos seus museus preciosidades de arte religiosa que são uma riqueza profunda de espiritualidade.
É este todo que precisa ser entendido para que o nosso futuro não seja construído sobre um acrílico parecido com cristal. O Natal entra neste património espiritual.
E uma vez que se esconde o nascimento de Jesus como facto central da história – da nossa história – pois que venha para a janela um estandarte que na sua humildade recorda a forma como, a contra corrente nasceu em Belém há 2000 anos, o Messias, o Filho de Deus, o Redentor, Aquele, sem o qual não entendemos a nossa história.
Na entrada em vigor do Tratado de Lisboa, não podemos deixar de saudar o seu capítulo XVII que “reconhece o contributo específico das Igrejas na integração europeia, bem como o contributo vital que prestam à vida social e cultural dos diferentes Estados membros”. E prevê um diálogo “aberto, transparente e regular entre as Igrejas e a União Europeia”.

António Rego

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

AÇCÃO CATOLICA SEM MEDO DO FUTURO

Acção Católica sem medo do futuro
Celebrações das Bodas de Diamante decorrem neste fim-de-semana, no Porto

A Acção Católica continua a ter uma “incidência com capacidade de reflectir sobre a realidade porque os militantes estão inseridos na realidade”, disse à Agência ECCLSIA o Pe. Manuel Carlos, assistente do Fórum Nacional dos Movimentos da Acção Católica.
Numa relação próxima com os “pastores”, os elementos da Acção Católica (AC) agem no “mundo do trabalho e no mundo concreto” porque “são organizados para uma missão concreta”.
Neste fim-de-semana (7 e 8 de Novembro) comemorar-se-á o 75.º Aniversário da Acção Católica, no Seminário do Vilar e no Colégio dos Órfãos, na diocese do Porto. As Comemorações são promovidas pelo Fórum Nacional dos Movimentos da Acção Católica, constituído pelos seguintes movimentos: ACI (Acção Católica Independente); ACR (Acção Católica Rural); JARC (Juventude Agrária e Rural Católica); JOC (Juventude Operária Católica); LOC/MTC (Liga Operária Católica / Movimento de Trabalhadores Cristãos); MAAC (Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças) e MCE (Movimento Católico de Estudantes).
No primeiro dia, mais de centena e meia de delegados farão uma leitura da vida e acção de cada movimento. «Ser Igreja na actualidade» é o tema abordado Isabel Varanda, Professora da Universidade Católica Portuguesa.
No Domingo, o Fórum é aberto a todos militantes que terão oportunidade de ouvir as conferências: “Missão Laical e Evangelizadora da Acção Católica - Perspectiva Histórica” por Paulo Fontes; “Papel e Missão dos Leigos na Igreja e no Mundo, vinte anos depois da Christifideles Laici” por D. Manuel Clemente, bispo do Porto e “Actualidade dos Movimentos da AC para a Igreja e para a sociedade” que será proferida por D. António Marcelino, bispo emérito de Aveiro.
Quando surge a ideia que Acção Católica pretende “promover o laicado associado, adulto, evangelizador e militante tem pertinência” porque existem “muitos grupos que se reúnem, mas andam um pouco à deriva”. Embora a Acção Católica esteja a passar por “uma situação de crise é importante olharmos para esta situação como um momento importante de relançar o futuro”, esclareceu o Pe. Manuel Carlos.
Contar com todos
Na eclesiologia de comunhão, “todos somos importantes na construção desta Igreja”. A aposta nos jovens e numa relação “mais profunda entre os movimentos e a própria hierarquia – não quero dizer que a hierarquia não esteja ao lado dos movimentos – são objectivos fundamentais”, referiu.
O também assistente nacional da JOC defende que “a AC não está moribunda nem a definhar”. A Acção Católica não é um movimento de massas e “não move multidões, porque trabalhamos no concreto”.
Ao relatar a sua experiência na JOC, o Pe. Manuel Carlos sublinha que os jovens “estão interessados nestas questões”. E acrescenta: “Nota-se que há uma revitalização”. O método da AC - «Ver, julgar e agir» - “ainda se mantém actual”.
“É tão actual que, se olharmos, várias instâncias fora do ambiente eclesial estão a usar técnicas e métodos muito semelhante”, disse.
O «ver» a realidade, o «julgar» à luz da história – do Evangelho e do magistério da Igreja – e o «agir» concreto a partir desses desafios continuam a modelar a AC. Em relação ao corpo orgânico da AC, o Pe. Manuel Carlos adianta: “há uma estrutura orgânica dos movimentos, mas a estrutura da AC geral não existe e não sei se irá ser ressuscitado”.
Após o fórum celebrativo, o sacerdote acredita que a “Acção Católica irá ganhar novo fôlego”, visto que “não podemos ficar fixos no passado”. E finaliza: “Devemos olhar o futuro com esperança, vale a pena arriscar”.


ECCLESIA 06-11-2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

VOTO...SENTIDO SEM SENTIDO


Graças a Deus! Hoje vai começar o silêncio. Vamos deixar de ouvir promessas bem intencionadas.... de ver tantos abraços e beijos , de sentir tanta revolta entre uns e outros. Até que enfim!!! Porque não fizeram a duas eleições juntas há duas semanas? Tudo por causa de uma supremacia por vezes desconhecida que não tem mais que a evidência de se querer ser o maior. Sempre em jogo a promoção pessoal de gente, ou pessoas. Gente que se vê nas Igrejas a bater com a mão no peito. Para quê ser um deus, quando Deus é só um, Aquele em que cremos. Prestigio, a quanto obrigas... fica aqui um desabafo, porque também eu sou acusado de fazer pouco barulho. Sinto-me bem no meu silêncio, que só é ruído, quando já não aguento mais.

sábado, 12 de setembro de 2009


O homem que mais me marcou em toda a minha vida vivida. Saudade

sábado, 22 de agosto de 2009

Pensamento


Penso com saudade, do tempo quie este teima em apagar, e o coração força em recordar. Recordo ha dez, vinte, trinte e nais anos. Saudade!!! Quantas apostas falhadas, tanta forlça desperdiçada,tanto deus sem Deus... Faria o mesmo que fiz? Não tenho outra alternativa, se não dizer que sim, porque não me valeria de nada dizer o contrario.SAUDADE DOS MEUS PROJECTOS, que vida não deixou que saissem do papel.
Saudades do tempo que sonhava sem pesadelos...
SAUDADES dos mais novos, que pensava que não iam crecer...
Saudade do tempo em que ria... agora às vezes quem ri é a minha face, mesmo só ela...
Deus sabe da saudade que falo.
Obrigado meu Deus
Quem sou?! Eu sou para cada pessoa aquilo que ela acha que eu sou, mas o que para mim importa é o que eu estou à procura de ser e isso eu ainda não sou...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

VIDA SEM VIDA

Porque vida?
às vezes fica a pergunta sem resposta.
Desãnimo, falta de força e coragem, desvaneios e desilusões...
Deus está aqui.
Só ele faz com a esta nossa passagem tenha sentido.
Vida com Deus.
Então sofrer, passa a ser uma razão dela mesmo... a vida.
Porque tantos rancores... incompreenções
Deus não nos quer fora do Seu alcance.
Nos fomos feitos à sua imagem e semelhança.
Deus em tudo e sempre.